segunda-feira, abril 14, 2008

MARILYN E O "BOQUETE" MILIONÁRIO

Agora não tem jeito. Toda vez que alguém for presenteado com um sexo oral, o popular "boquete", de primeira já tem um apelido a altura para o ato: Marilyn! Não está entendo? Então, leia a notícia abaixo:

"da Folha Online

Para quem acha que os vídeos com cenas de sexo de famosos é algo típico da atualidade, um filme com imagens de Marilyn Monroe (1926-1962) em cenas quentes feito nos anos 50 comprova que esta cultura existe há tempos.

Bert Stern/Efe
Vídeo de Marilyn Monroe (foto) fazendo sexo oral foi vendido por R$ 2,6 milhões nos EUA
Segundo o jornal norte-americano "The New York Post", a cópia de um vídeo da célebre atriz loira fazendo sexo oral em um homem não-identificado foi vendido para um empresário nova-iorquino pela quantia de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões).
O vídeo, com cerca de 15 minutos e filmado em câmera de 16mm, foi descoberto pelo colecionador Keya Morgan, diretor do longa-metragem "Marilyn Monroe: Murder on Fifth Helena Drive", programado para chegar aos cinemas em 2009.
O jornal informa que a filmagem, feita em meados dos anos 50, apareceu na década de 60, após a morte da atriz, durante as investigações policiais que buscavam comprovar que o ex-presidente John F. Kennedy ou seu irmão Robert eram amantes de Monroe.
Nas imagens silenciosas, a atriz aparece de joelhos em frente a um homem cujo rosto nunca aparece na filmagem. Monroe, por sua vez, não olha para a câmera em nenhum momento.
Morgan disse ao "The New York Post" que descobriu o vídeo enquanto fazia pesquisa para seu documentário sobre a atriz ao conversar com um ex-membro do FBI, que lhe contou sobre uma cópia que foi feita do vídeo, antes de ser confiscado pelo governo norte-americano nos anos 60.
Sobre a hipótese do vídeo ser estrelado por outra pessoa e não a atriz, Morgan é enfático na resposta negativa.
"Você consegue ver instantaneamente que é Marilyn Monroe --ela tinha aquela famosa pinta ao lado da boca", disse o colecionador.

segunda-feira, março 10, 2008

VIDA LONGA A LOIRA FATAL!

Ela reeditou, nos anos noventa, a figura das loiras gélidas e fatais tão comuns aos filmes hollywoodianos dos anos cinquenta. A cena do interrogatório entrou para a história da sétima arte e Sharon Stone virou sinônimo de sensualidade. Nunca uma cruzada de pernas foi tão selvagem...
Hoje, a musa completa 50 anos de vida e os seus súditos batem continência para a rainha das loiras modernas!

terça-feira, fevereiro 12, 2008

A FANTÁSTICA MULTIPLICAÇÃO DE BOB DYLAN

I’M NOT THERE
Idem. EUA,2007. De: Todd Haynes. Com: Christian Bale, Cate Blanchett, Marcus Carl Franklin, Richard Gere, Heath Ledger, Ben Whishaw, Charlotte Gainsboug, Bruce Greenwood, David Cross, Juliana Moore, Michelle Williams.
Um dos melhores filmes de 2007 e talvez a melhor cine-biografia de uma artista pop já realizada para o cinema. Fugindo dos convencionalismos inerentes ao gênero e tão fartamente demonstrados em obras recentes como “Ray” (2004) e “Dreamgirls”(2006) - onde a narrativa burocrática, pontuada por flashbacks e passagens históricas, e os números musicais milimetricamente coreografados cheiravam a perfumaria barata - o filho do “cinema independente” americano Todd Haynes subverte a ordem cinematográfica vigente e concebe a história do papa do folk Bob Dylan pelo prisma da fantasia e do anti-convencionalismo. Nada mais óbvio para um cineasta que já estreou em 87 com outra cinebiografia polêmica: o média-metragem “Superstar”, onde a vida da cantora Karen Carpenter, vitimada pela anorexia, era personificada por uma boneca Barbie(!). Por não ter autorização da família e muito menos o direito de uso das músicas, a obra nunca foi exibida comercialmente e tornou-se objeto de culto em festivais alternativos e sessões undergrounds.
Neste “I´M Not There”, o que vemos na tela não é Dylan, mas sim as várias faces do artista personificadas por um séquito de atores de idades e sexos distintos. Sem seguir ordem cronológica, o roteiro é concebido como um mosaico de vários episódios que procuram registrar uma década (metade dos anos 60 até início dos 70) da carreira do artista, desde a sua consagração no cenário musical como cantor folk de protesto até a sua conversão ao cristianismo. A narrativa complexa também abre espaço para passagens ficcionais da vida de outros artistas que foram as grandes influências de Dylan. Assim sendo, acompanhamos lampejos da infância do trovador Woody Guthrie (composição espontânea do talentoso ator-mirim Marcus Carl Franklin), primeira referência musical de Dylan, no momento em que ele foge do interior sulista em busca da fama como clandestino num trem de carga; presenciamos um Billy The Kid (Richard Gere), envelhecido e aposentado da vida de crimes, em busca de redenção numa cidadezinha do velho Oeste; e, por fim, o poeta Arthur Rimbaud expondo comentários e frases sardônicas numa espécie de interrogatório improvisado onde a câmera só capta o rosto do ator inglês Bem Winshaw (revelado no filme “Perfume”) diante de um júri subjetivo.
A figura do próprio Dylan aparece na tela através de três alteregos: Jack Rollins, um astro folk no auge da carreira, mas cheio de dúvidas existenciais que culminam com o abandono de tudo em nome da fé ( personagem coroado com uma composição primorosa de Christian Bale, o melhor do elenco e o que mais se aproxima da persona peculiar de Dylan); O ator Robbie Clark (Heath Ledger) que entra em crise com a mulher francesa (Charlotte Gainsbourg) à mesma época em que interpreta o astro Jack Rollins no cinema; e o astro pop Jude Quinn (Blanchett de peruca, mais parecida com a nossa cantora Simone, do que com Dylan) que enfrenta rejeição por parte do público e da crítica ao tentar mudar os rumos musicais de sua carreira, abandonando o folk e mergulhando de cabeça no efervescente rock´n roll.
Entremeando a ação e contracenando com esses seis personagens, o complexo roteiro apresenta passagens reais da vida de Dylan (o lendário acidente de motocicleta;a hilária cena onde ele ensina os quatro Beatles a fumar maconha), momentos romanceadas e relata encontros do cantor com outros ícones do século XX (Os já citados Beates, Allen Ginsberg e outros). Tudo mesclado com canções consagradas de Dylan usadas em sequências inteiras e especialmente regravadas, para o filme, por artistas contemporâneos.
O título, estranho a princípio, resume bem o espírito anárquico do filme. Dylan “não está lá” fisicamente, mas a sua essência faz-se presente em cada fotograma. Os aficcionados pelo astro irão identificar, de imediato, cada referência, assim como os personagens reais soltos no roteiro. Outros irão estranhar tantas histórias contadas de forma desordenadas e sem um núcleo comum, mas ninguém ficará indiferente ao poder visual deste vídeo clipe lisérgico de mais de duas horas de duração sobre um dos ícones incontestáveis do Século XX.

quinta-feira, janeiro 31, 2008

E DOS PIORES, NIGUÉM FALA?

Numa época pré-carnavalesca onde todos os cinéfilos se deliciam com a lista do Oscar e dão os seus palpites, vou nadar contra a corrente e homenagear o que de pior o cinema do tio Sam produziu ano passado. Com vocês a lista dos nominados ao mais temido prêmio do ano : o Framboesa de Ouro. É verdade que existem algumas injustiças, mas o objetivo final é mesmo tirar sarro com a idústria do entretenimento e jamais ser fidedigna. Afinal, eles se limitam a listar os filmes norte-americanos, imaginem quando descobrirem as produções da Globo Filmes?

Aqui estão os filmes com o maior número de indicações:


I KNOW WHO KILLED ME = 9 Nominations
Worst Screen Couple, Horror Movie, Screenplay, Director, Remake/Rip-Off, Supporting Actress, Actress (2x), Picture

I NOW PRONOUNCE YOU CHUCK & LARRY = 8 Nominations
Worst Screen Couple, Screenplay, Director, Supporting Actor (2x) Supporting Actress, Actor, Picture

NORBIT = 8 Nominations
Worst Screen Couple, Screenplay, Director, Supporting Actor, Supporting Actress, Actor (2x) Picture

BRATZ = 5 Nominations
Worst Screen Couple, Remake/Rip-Off, Supporting Actor, Actress, Picture

DADDY DAY CAMP = 5 Nominations
Worst Screenplay, Director, Prequel/Sequel, Actor, Picture

CAPTIVITY = 3 Nominations
Worst Excuse for a Horror Movie, Director, Actress


Uma péssima sorte a todos!