domingo, fevereiro 26, 2006

O OBJETO DE DESEJO

O JOELHO DE CLAIRE
Le Genou de Claire. França, 1970. De: Eric Rohmer. Com: Jean-Caude Brialy, urora Cornu, Béatrice Romand, Laurence de Monaghan, Michele Montel, Gerard Falconetti, Fabrice Luchini. L/DR.Visto25/02(TV5)105min
Comentário:
Antes do primeiro contato com a extensa obra de Rohmer, o espectador médio deve ter a consciência de que estará diante de um filme excessivamente falado, repleto de cenas contínuas, nenhum movimento elaborado de câmera, cortes rápidos e desprovido de ação física. Avisado sobre esses detalhes, é só se desligar do mundo por algumas horas e mergulhar num universo repleto de frases deliciosas, personagens dúbios e sentimentos velados. Oriundo da crítica francesa e um dos pilares do movimento da Nouvelle Vaghe, Rhomer alcançou sucesso internacional com esta obra que ganhou diversos prêmios: National Board of Review, San Sebastián, Sindicato dos Críticos Franceses e uma indicação ao Globo de Ouro. O filme é um retrato sem retoques de um homem beirando os quarenta anos que retorna a um agradável balneário francês com o objetivo de vender a casa de campo da família. Jérome é diplomata de profissão e está decidido a casar com a amante de muitos anos não por amor, mas por estar acostumado com ela, como ele mesmo diz. Sob um agradável clima de verão, ele passa os dias em companhia da amiga Aurora, uma escritora com quem trava ácidos diálogos sobre o relacionamento homem-mulher. Com o passar dos dias, anunciados didaticamente por letreiros que entram inadvertidamente em cena, outros personagens vão surgindo e modificando a pacata rotina do campo. Primeiro a adolescente Laura, que se apaixona por Jérome e em seguida a sua irmã Claire, que ao contrário da primeira trata o diplomata com indiferença. Indiferença que instiga e desperta o desejo de Jérome, personificado no joelho da jovem. Essa inusitada parte do corpo é evidenciada quando Claire sobe uma escada para colher frutas silvestres (cena já clássica) e num segundo momento quando o namorado da jovem toca o joelho da mesma, demonstrando sutilmente o sentimento de posse que permeia a relação dos dois. O antes calmo, centrado e galanteador diplomata é tomado pela inveja e deixa aflorar os seus instintos humanos mais baixos, não pensando duas vezes quando tem a oportunidade de destruir o namoro dos jovens. Ele flagra o namorado de Claire com outra e o delata de imediato, como mero pretexto para fragilizá-la, tocar o seu joelho e assim satisfazer seu desejo, sem mensurar as conseqüências e a falta de ética deste ato. É um final que choca pela exposição direta da natureza humana, repleta de fraquezas escondidas sob faces inocentes e discursos programados. Componente da série batizada por Rhomer de Contos Morais, esta obra permanece na nossa memória feito cola e incomoda como poucas, pois joga na cara as imperfeições e os desvios de caráter aos quais todos somos suscetíveis. Aos 86 anos (!), o diretor continua a filmar e talvez só perca em longevidade para o português Manoel de Oliveira que já ultrapassou a barreira dos noventa anos. Ele mantém uma obra coerente com os seus primeiros trabalhos, onde o maior mérito é radiografar os seres humanos com sutileza e bom gosto, sem fazer concessões de nenhuma natureza. Destaque no elenco para Brialy, discreto e convincente como o dúbio Jérome e Fabrice Luchine, loiro e adolescente e uma presença obrigatória em outros filmes do diretor. O restante do elenco não conseguiu desenvolver uma carreira nos cinemas: a bela Laurence de Monaghan faz uma eficiente Claire, atuou em mais cinco longas e abandonou a carreira em 79; Gérard Falconetti, no papel do namorado de Claire, é neto da lendária atriz Renée Falconetti (A Paixão de Joana D´Arc, 1928 de Dreyer) e morreu prematuramente em 84, após pequenos e inexpressivos papéis. A fotografia é do renomado Néstor Almendros, que ganharia o oscar em 78 pelo belo Cinza no Paraíso, de Terrence Malick e viria a falecer em 92, vítima da Aids.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

EM BUSCA DO FILHO PERDIDO

HONRA E LIBERDADE
River Queen. Ing./Nova Zelândia, 2005. De: Vincent Ward. Com: Samantha Morton, Cliff Curtis, Kiefer Sutherland, Temuera Morrison, Anton Lesser, Rawiri Penne, Stephen Rea, Wi Kuki Kaa. OP/DR. Visto 18/02 (DVD). 114 min
Sinopse: Em 1860, durante a colonização britânica da Nova Zelândia, a irlandesa Sarah O´Brien(Samantha Morton) mora junto com o pai num posto militar de fronteira e convive livremente com o povo Maori, donos naturais da ilha invadida. Com o passar do tempo, a jovem envolve-se com um dos nativos e fica grávida. O pai da criança morre vitimado por uma doença tropical e o garoto é raptado pelo avô paterno. Abandonada pela família e em companhia do soldado Doyle (Sutherland), Sarah passa incansáveis sete anos em busca do filho até que, em meio a violentos confrontos bélicos entre invasores e aborígines, é seqüestrada e levada a tribo onde o filho vive. Em função dos conhecimentos médicos herdados do pai, ela terá que salvar o líder local em troca do direito de levar o menino, agora crescido e totalmente inserido na cultura Maori. Este filme marca o retorno a direção de Ward, após uma ausência de quase sete anos sem filmar e é resultado de uma produção problemática. Primeiro foi a estrela Morton que teve que se ausentar por problemas de saúde. Depois o diretor foi demitido e a direção assumida pelo fotógrafo Alun Bollinger. Ward acompanhou tudo a distância e terminou retornando para finalizar a obra que ele mesmo escreveu. A sua visão permaneceu impressa em cada fotograma e as imagens apresentadas são de uma beleza plástica poucas vezes vista em celulóide. Mas carece de um pouco mais de ritmo e ao final de 114 minutos de duração, temos a impressão de ter visto uma fita com mais de três horas. Foi lançada no Festival de Montreal e saiu direto em DVD no Brasil. Agora, alguém pode me responder porque Kiefer Sutherland, no auge da carreira com 24 Horas, aceitou esse papel pequeno e ingrato do soldado irlandês que protege a jovem heroína?. Só chamando Jack Bauer para desvendar esse mistério.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

TALENTO DE SOBRA E UM CIGARRINHO PARA DESCONTRAIR

ELLIE PARKER
Idem. EUA, 2005. De: Scott Coffey. Com: Naomi Watts, Rebecca Riggs, Scott Coffey, Mark Pellegrino, Chevy Chase, Blair Mastbaum. OP-14/C. Visto 15/02 (DVD). 95 min
Sinopse
Este filme totalmente independente, feito em vídeo digital, é o registro definitivo do talento versátil e inquestionável de Naomi Watts. Considerada uma das melhores atrizes dessa nova geração, essa inglesa de nascimento, criada na Austrália e grande amiga de Nicole Kidman, já soma uma indicação ao Oscar (pelo filme 21 Gramas) e quase 20 prêmios ao seu currículo cinematográfico. Aqui ela interpreta Ellie Parker, uma atriz insegura a procura de trabalho. Em estado de constante excitação, ela não seleciona mais a qualidade dos trabalhos e passa os dias indo de um teste a outro. Nos intervalos tenta lidar com a traição do namorado, fuma maconha com a melhor amiga e descobre um novo interesse romântico em pleno acidente de trânsito. Apesar da pouca qualidade técnica, o bom humor do texto e a interpretação magistral de Watts se sobressaem. É a versão em longa metragem de um curta com o mesmo elenco e personagens, que fez sucesso no Festival de Sundance de 2001. O longa levou os prêmios de direção e atriz no Festival Internacional de Seattle. Reparem em certas ousadias inimagináveis de se ver no circuito comercial, como o consumo exagerado e real de maconha e a intimidade dos personagens, cujo momento máximo é Naomi urinando (!). Diferentemente da película, o vídeo permite uma proximidade maior e os atores sempre estão em close-up, nos dando a sensação de que assistimos a uma gravação caseira. Destaque para a presença de um envelhecido Chevy Chase, no papel do agente de Ellie.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

CHINA X JAPÃO: OS OLHOS PUXADOS DA DISCÓRDIA

A BORBOLETA PÚRPURA
Zi Hudie. China, 2003. De: Ye Lou. Com: Ziyi Zhang, Tôru Nakamura, Ye Liu, Yuanzheng Feng, Bingbing Li, Kin Ei. Visto 09/02 (DVD). 124 min
Sinopse: Na Manchúria chinesa, em 1928, durante a ocupação japonesa, Itami, um operário japonês, apaixona-se pela chinesa Cynthia. Mas a felicidade dura pouco, e o exército o convoca para o serviço militar. Na despedida dele, Cynthia vê o assassinato do irmão, por um soldado japonês de extrema direita das forças de ocupação. Três anos depois, Xangai é uma cidade tensa, onde prevalece a violência e o caos. Cynthia agora chama-se Ding Hui e trabalha para a organização clandestina "Borboleta Púrpura", grupo de resistência que planeja matar Yamamoto, o chefe do serviço secreto japonês. Itami, o antigo namorado, também está em Xangai como agente secreto, respondendo diretamente a Yamamoto. O reencontro dos dois é inevitável e trágico.
Comentário: Este filme é quase um retrato nacionalista e parcial de um período histórico desconhecido por muitos ocidentais e que deixou marcas profundas nas relações diplomáticos de duas grandes potenciais orientais: a China e o Japão. Rodado e produzido pelos chineses, registra a ocupação orquestrada pelos japoneses na década de 30 contra a China, que teve como momento crítico a sangrenta invasão da cidade de Xangai ,em 1937, pelas tropas militares. Fotos e imagens de arquivo apresentadas ao final do filme, mostram a brutalidade desta ação que eliminou vidas inocentes e dizimou uma cidade inteira, além de outras que se seguiram. Neste sórdido contexto, o filme acompanha os primeiros focos de rebelião e a silenciosa invasão perpetrada pelos japoneses, através da trajetória de dois personagens bem distintos. Primeiro a jovem estudante Cynthia, que assiste o assassinato do irmão, um jornalista subversivo, e é abandonada pelo amante japonês que retorna ao seu país natal para servir ao exército. Alguns anos passam, e somos apresentados ao jovem Szeto, cujo maior sonho é casar com a namoradinha chinesa. O destino desses dois é tragicamente modificado numa estação de trens em Xangai, durante uma ação terrorista. Szeto é confundido como membro do grupo clandestino “Borboleta Púrpura”, presencia a morte da noiva, é preso e torturado. A outrora inocente Cynthia, acompanha e participa da violenta ação, agora atendendo pelo nome de Ding Hui, uma guerrilheira convicta e fiel a luta de resistência chinesa contra os invasores . Essa seqüência foi minuciosamente construída pelo diretor e servirá de base para todo o restante da trama. No início, o filme nos dá a impressão de ser um maçante melodrama intimista, mas aos poucos a silenciosa narrativa vai ganhando força, tomando forma e ao final somos arremessados a uma conclusão arrebatadora, onde o diretor demonstra um exímio domínio técnico ao retroceder de forma hábil ao início da seqüência-chave do tiroteio, explicando algumas brechas do roteiro e dando lógica ao final apresentado. Mas é uma obra para poucos, repleta de longos silêncios, onde as emoções são contidas e as palavras são substituídas pelos olhares. Um árduo exercício de paciência para alguns, e uma sucessão de belos momentos de contemplação para outros. Uma curiosidade: Zhang Zyiy também é a estrela do recente Memórias de uma Gueixa (2005), que vem sendo duramente criticado tanto pelos japoneses, quanto pelos chineses. Eles ficaram ofendidos pela escalação de atrizes chineses para uma história passada no Japão e falada em inglês (!). Bola fora de uma indústria que parece só olhar para o próprio umbigo. Mas fazer o quê, até hoje os americanos acham que nós falamos espanhol e moramos em ocas indígenas.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

A HORA DA VERDADE

Virou moda! Primeiro foi Richard Chamberlain, o antigo Doutor Kildare da TV e famoso mundialmente pela série Pássaros Feridos, que aos 69 anos saiu do armário na sua autobiografia “ Shattered Love” e revelou um casamento de mais de 25 anos com o ator e produtor Martin Rabbett. Agora, outro galã das antigas também resolveu chutar o pau da barraca e suspender o véu da opressão que impera na indústria cinematográfica norte americana. Trata-se de Tab Hunter, o loiro atlético que esteve presente nos sonhos molhados de dez entre dez adolescentes das décadas de 50 e 60. Na sua recente biografia "Tab Hunter Confidential: The Making of a Movie Star" , lançada no final do ano passado nos Estados Unidos, Tab (hoje com 74 anos) não só revela a sua verdadeira identidade sexual, como também dá nome aos bois e revela aguns de seus amantes. Dentre eles, o atormentado Norman Bates das telas e, segundo dizem, também na vida real, Anthony Perkins; o bailarino Rudolf Nureyev e o ator Scott Marlowe, que namorou Natalie Wood. Agora a pergunta que não quer calar: essas revelações tardias seriam um desabafo, uma forma de exorcizar os fantamas do passado e ter uma velhice digna com a consciência limpa, sem medo de nada e de ninguém; ou é mais um, dentre muitos atores falidos, querendo faturar uns trocados às custas de muito sensacionalismo barato?. Fica a dúvida e a vontade de ler a obra, pois somos todos humanos, portadores de virtudes e repleto de defeitos e sentimentos mesquinhhos, como a curiosidade pela vida alheia.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

DISSECANDO UM MÉDICO

O MAL DE SACHS
La Maladie de Sachs. Fra., 1999. De: Michel Deville. Com: Albert Dupontel, Valérie Dréville, Dominique Raymond. OP/DR Visto2003(TV5) 107m
Sinopse/Comentário: Um filme despretensioso e possuidor de uma originalidade absurda. Logo de cara já somos apresentados ao Dr. Bruno Sachs e passamos a acompanhar o seu dia-a-dia como médico de uma pequena vila francesa. Todo o dia a rotina se repete e é filmada meticulosamente: ele acorda cedo, toma banho, prepara o café e vai para o consultório, de onde somente sai quando atende ao último paciente. Ele não tem luxo algum, possuí um carro usado e paga aluguel. Seu único lazer é a leitura e o seu maior prazer é exercer o seu ofício. Um caso raro de um médico solitário, desprovido de luxo e maiores ambições, que leva ao pé da letra o juramento de Hipócrates. Com esse fio de história, a obra poderia se tornar um exercício de paciência e monotonia, mas não é. Tudo por que o diretor dá voz ao pensamento dos pacientes e dos moradores que convivem com Sachs. Cada um analisa e dá o seu ponto de vista sobre o personagem, e nós nos tornamos cúmplices desta aventura subjetiva onde o médico torna-se o alvo de estudo e é dissecado mentalmente pelos pacientes. Os papéis se invertem de forma poucas vezes vista no cinema. No meio da trama, ele se envolve com uma paciente, mas a sua exarcerbada dedicação profissional não diminui. Ao final, como uma espécie de presságio e alerta a todos que abdicam da suas vidas em prol da carreira, o título original do filme é justificado e Sachs passará de médico a paciente. É um final dúbio, pois põe em cheque todo a dedicação do personagem ao longo do filme, mas muito original, como todo o restante da obra. Uma pequena obra prima, que permanece inédita no Brasil e demonstra o fôlego criativo do veterano Deville, um senhor de 74 anos de idade que continua a dirigir ininterruptamente. Ele também escreveu o roteiro e nunca foi devidamente prestigiado na sua terra natal, a França. Tanto que este O Mal de Sachs foi mais visto e premiado na Espanha, onde ganhou os prêmios de melhor roteiro e direção no Festival Internacional de San Sebastián. Também foi eleito o melhor filme no Festival de Chicago e pelo Sindicato dos críticos franceses.

domingo, fevereiro 05, 2006

O IDIOTA, O BRUTO E A LOIRA BURRA

L´ÉTÉ EM PETE DOUCE .
Idem. França, 1987. De: Gerard Krawczyk. Com: Jacques Villeret, Jean-Pierre Bacri, Pauline Lafont, Guy Marchand, Jean Bouise, Claude Chabrol. Visto em 04/02 (TV 5). 102 min
Sinopse
Após a morte da mãe, dois irmãos desajustados são constantemente assediados para vender o velho casarão onde vivem por um vizinho, e se envolvem emocionalmente com a jovem e sexy Lilas, que sonha em casar e virar uma dama respeitável.
Comentário
Mo (Villeret) é um homem gordo, com idade mental de criança, cujo amigo inseparável é um cãozinho vira-lata. Após a morte da mãe, passa a conviver e a receber os cuidados do irmão mais velho Fane (Bacri), um homem rude e marcado pela vida, cujo maior sonho é virar um escritor de sucesso. A rotina dos dois é alterada pela chegada de Lilas (Lafont), uma loira artificial que tem como ícone Marylin Monroe. Ela é amante de Fane, mas se afeiçoa por Mo, com quem também transa. Os três são constantemente incomodados pelo vizinho André Voke (Marchand), dono das duas oficinas localizadas entre o velho casarão dos irmãos, que pretende comprar o imóvel a todo custo, além de transar com a exuberante Lilas. Bem fotografado e conduzido com mão firme pelo diretor Krawczyck, o filme exala ternura por todos os lados e traz uma bela composição do trio central. Villeret nunca exagera a demência do seu Mo, Bacri (antes de casar e formar uma sólida parceria com a atriz e diretora Agnès Jaoui), mescla na dose exata brutalidade e compaixão, mas quem rouba as cenas é a jovem Lafont. Nua em várias cenas, o seu personagem começa ingênua, como todas as loiras burras personificadas por Marylin, e aos poucos vai ganhando força e determinação, chegando ao final como peça chave no desfecho do trama. Infelizmente, a vida real foi cruel demais e Lafont morreu prematuramente no ano seguinte, aos 25 anos, vítima de uma queda acidental. Era filha da famosa atriz Bernadete Lafont e tem aqui o seu melhor momento no cinema. O ator Villeret, que lembra muito o ator alemão Peter Lorre (M, o Vampiro de Duseldorff – 1931), faleceu ano passado em decorrência de problemas de saúde gerados pelo alcoolismo. Duas curiosidades mórbidas dentro de uma obra que celebra a vida, e mostra que por mais difícil que seja se enquadrar ao status quo imposto pelos hipócritas, o ser humano sempre encontra uma saída digna. Atenção para a participação do veterano diretor Claude Chabrol como o pároco local.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

A VOVÓ STONE VEM AÍ!

Pela foto acima, a assassina Catherine Tramell continua de pernas abertas, mas a perseguida foi devidamente coberta. Será que ela irá dar o ar da graça e reviver a cena que catapultou Stone ao estrelato mundial. É esperar para ver, mas as previsões não são das melhores. O diretor já fez vários cortes para reduzir a censura e o galã é o desconhecido ator inglês David Morrissey.