Ontem teve início a 66ª
edição do mais famoso festival de cinema do mundo. Apesar do prestígio de
Berlim e da mostra de Veneza, nenhum deles alcançou a mítica de Cannes. Serão
12 dias ininterruptos com o melhor do cinema contemporâneo. Nomes consagrados
como os de François Ozon, Jia Zhangke, Asghar
Farhadi (do premiado A Separação), Kore-Eda,
Despleschin, os irmãos Coen, Valeria Bruni-Tedeschi, atriz em seu terceiro
longa na direção, Mahamat-Saleh Haroun, Nicolas Winding Refn, Abdellatif
Kechiche, Alexander Payne, James Gray, Polanski e outros terão as suas obras
avaliadas por um júri liderado pelo “enfant terrible” do cinema hollywoodiano
Steven Spilberg.
A abertura
contou com a versão do australiano Bazz Luhrmann da obra “O Grande Gatsby” e dividiu opiniões,
mas foi apresentado fora de competição. E por
falar em competição, são
tantos filmes que a maioria das coberturas dará ênfase a seleção oficial já que
é humanamente impossível acompanhar as mostras paralelas e os filmes lançados
informalmente no mercado paralelo que se forma durante o evento.
A edição deste ano promete e
o capricho da organização pode ser comprovado no belíssimo cartaz que faz uma
homenagem escancarado ao amor com a imagem do “eterno” casal Paul Newman e
Joanne Woodward. Trata-se de uma foto de estúdio feita para o lançamento do
filme "Amor Daquele Jeito", dirigido por Melville Shavelson em 1963.
A imagem original foi retrabalhada por uma agência que deu movimento e um
efeito cinematográfico a mesma. Segundo a organização, o cartaz "dá uma
imagem luminosa e carinhosa do casal moderno, enlaçado em uma figura de
equilíbrio perfeito da qual se evoca o turbilhão do amor."
Foi dada a largada e no dia
26 deste mês saberemos qual filme arrebatou o coração do Sr. Spilberg e de seus
asseclas.
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